Nos últimos anos os avanços tecnológicos se tornaram indispensáveis no dia a dia cada vez mais atarefado das pessoas. E graças a isso, hoje é possível encontrar no mercado uma variedade enorme de produtos que atendem as mais diversas necessidades e isso inclui o desenvolvimento de bombas extratoras de leite materno são totalmente automáticas, simulam os movimentos de sucção do bebê e estimulam a produção do leite e resultam na rápida descida.
Este produto é fruto de diversos estudos e pesquisas que tinham como principal objetivo o desenvolvimento saudável do bebê. O Dr. Peter Edwin Hartmann, professor da Universidade da Austrália Ocidental, dedicou sua vida acadêmica e profissional ao estudo de todo o ciclo do aleitamento materno, que levou ao desenvolvimento da tecnologia 2 Phase Expression (Estimulação e Expressão), utilizada na bomba tira leite materno.
Mesmo sendo este momento mágico, muitas são as dificuldades das mulheres em manter o processo da amamentação por um longo período, entre eles estão a volta ao trabalho, rachaduras nos seios, mastite, ingurgimento mamário (leite empedrado), o nascimento dos primeiros dentinhos do bebê, entre outros.
“Estas bombas são as mesmas utilizadas nos bancos de leite dos hospitais e maternidades, principalmente para alimentar bebês prematuros com o próprio leite da mãe, atualmente já estão disponíveis no mercado para uso residencial. Aqui é importante ressaltar que ela não deve ser usada para substituir o contato da mamãe com o bebê, mas sim ajudar a manter a amamentação por muito mais tempo, principalmente quando ela não estiver disponível para amamentar o bebê diretamente em seu seio”, afirma o enfermeiro William Mallagutti, professor de pós-graduação da Universidade Gama Filho.
De acordo com Renata Fernandez Araújo, proprietária da Qualyleite, empresa que revende estas bombas, 90% das mulheres que adquirem estes produtos, não querem parar de amamentar seus filhos, pelo contrário, “para elas é uma forma de manter este ato de amor enquanto elas não estiverem por perto, ou se por algum motivo relacionado à saúde não possam oferecer o seio diretamente ao bebê”.